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segunda-feira, 16 de abril de 2012

A Parreirinha do Chile

Análise Redigida por Nuno Lourenço.














Ora viva, sexta feira 13 foi sem dúvida alguma, mais um dia de tasca. E que tasca.

Estávamos renitentes pois o dia ameaçava chuva, mas felizmente não chegámos a apanhar molha. Também da saída do metro de arroios até à parreirinha do chile não distam mais de 10 metros. 

O espaço é pequeno, cerca de uns 25 m^2 e se calhar estou a opinar inflacionadamente. Frente à entrada situa-se o balcão, por de trás dele um senhor com os seus 60 anos e a sua respectiva senhora (pensou eu!). O senhor com anos e anos de experiência, não precisa de máquina alguma para fazer a dita "continha" sai tudo ali, qual ti 83 plus. Na lateral esquerda, situa-se uma espécie de prateleira, onde podemos poisar o nosso manjar e comodamente de pé, entre pessoas de todas as idades, sexos e raças, apreciar aquela bela bifana grelhada. Por cima dessa prateleira um vitral com raridades espirituosas, vinho branco campelo, ginjinha, amêndoa amarga, groselha da marca olaias ahahah uma garrafeira rara e com tradição.

Mas vamos ao que interessa, de entre as opções temos, sandes de torresmos, bifana tradicional frita numa frigideira que trabalha contínuamente, ou a surpresa bifana na grelha. A nossa escolha recaiu para a bifana na grelha, tiradas de um tupperware com um tempero misterioso e colocada numa grelha negra, o tempo de preparação foi cerca de 5 minutos, e no fim colocada num papo-seco de qualidade aceitável (bastante melhor que o pão servido na adega dos lombinhos).

A carne é tenra e o sabor espectacular (ainda gostava de saber de que é feito aquele molho...) mas que estava um espectáculo, lá isso estava. Das melhores bifanas que comi até hoje, em termos de bifana frita a melhor é sem dúvida a da tasca do fonseca. Em termos de bifana grelhada, esta é sem dúvida a melhor.
E não ficámos por aqui, decidimos experimentar também uma chamuça, não estava má, mas já comi melhor. Se calhar também era de já não ter fome. Aquela bifana... tal como havia o lema de: "não morras sem ver o mantorras!" deveria de haver outro lema de: " a ver se não me dá a macacoa sem comer a bifana da parreirinha do chile em lisboa" ahahaha

Morada: Praça do Chile, nº 14A

Preço: Preço de Tasca. $$ numa escala de $ a $$$$$.

10 cêntimos mais caro que a adega dos lombinhos e a tasca 
do fonseca, ou seja bifana + mini preta =2,90 €. Ah chamuça 
a 0,85€.

Espaço: Onde ainda não se dizem asneiras com muita 
frequência. **** numa escala de * a *****.

Típica tasca-café, não é exactamente uma tasca 
pois pelo que tenho ouvido dizer era bem pior (ou neste caso 
para nós tasqueiros bem melhor). O espaço é pequeno como 
já salientei, mas acho que ainda é munido de casa de banho, 
só não sei se é uma casa de banho universal (à boa maneira 
da tasca) ou se já está munido de casas de banho para 
fêmeas e outra para machos. O que quero realçar é que se 
tem de comer de pé, o que não é de todo incomodativo :D

Resumindo vão à parreirinha quando puderem, vale a pena!

Classificação Final:

Nuno Lourenço (8,5 estrelas)
Ricardo Lourenço (8,5 estrelas)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nova Pombalina!

Análise redigida por Ricardo Lourenço.



Dia 30 de Março de 2012, dia de mais uma árdua análise dos companheiros Lourenço, desta vez a vítima foi a “A Pombalina”, muito bem situado em plena baixa pombalina e juro que não tinha ouvido falar deste luxo de prazer alimentar. O dia ameaçava chuva no seu início matinal, mas ajudou com uma esplendida tarde que nos pôs a caminho desde a rua do crucifixo pelas ruas paralelas até à rua do comércio. Digo desde já que não esquecerei tão depressa este estabelecimento a começar pela sua montra bastante variada que alicia e alimenta quem passa na rua deixando os olhos em bico e língua de fora, eheh.

Não poderia deixar de falar do seu aspeto e serviço, típica tasca com muitos anos de experiência e conhecimentos. Um balcão que divulga a variedade de sandes e sumos naturais pelo qual é conhecida este tesouro, com o típico senhor do bigode ao balcão que toda a gente do mundo tasqueiro conhece. Este espaço brindou-nos com um pires com batata frita (de pacote mas que parecem caseiras), nas suas históricas mesas amarelas como manda a tradição de tasca em cada pedido. Tem da mais variadas sandes, tais como: sandes de leitão, sandes de lombinhos e sandes de requeijão com presento entre outras. Lamentámos já não haver a de lombinhos e fomos seguidos para a de leitão, que admito foi bestial, muito bem apresentada, com um pão espetacular e um leitão excelente. Neste oásis fizemo-nos acompanhar como bebida, eu um excelente sumo de morango, digo já, completamente natural e o meu companheiro de tascaria com um de ananas e hortelã no mesmo modo, ambos extremamente divinais e a repetir porque há mais variedades, que deixam um também um excelente paladar.


Morada: Rua do Comércio, nº2, Lisboa - Baixa
1100 Lisboa ctt: 218874360

Preço: Normal. $$$ numa escala de $ a $$$$$.

Em termos de preço: Sandes bem servida, sumo puramente natural, ficou pelos 5,30€ com a recomendação de colocação imediata nos roteiros.

Espaço: Onde ainda não se dizem asneiras com muita frequência. **** numa escala de * a *****.
Em termos de espaço: Boa apresentação interior e modernização nos sumos naturais, bastante acolhedor sem fugir à histórica tasca. Aquela montra inicial fascinou-me e deixou-me simplesmente sem palavras... Recomendado.


Classificação Final:


Ricardo Lourenço (7,5 estrelas)





Nuno Lourenço (8 estrelas)



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Tasca do Fonseca!

Análise redigida por Nuno Lourenço.


















Ora viva... Tudo legal? Pois é dia 23 à tarde lá fomos nós a mais uma tasca, fazer mais uma desgastante análise!

Ponto de encontro metro das laranjeiras, e daí até ao fonseca são 5 minutos a pé, passando por esse magnífico recinto desportivo que é o campo de futebol do Palmense.

Chegados ao fonseca o ambiente que encontramos é este:

Um café atascado e onde param tipos diferentes de figurinos: desde o estudante ao tasqueiro profissional, do idoso culto ao mero turista de tasca, o ambiente é culto e típico e só por isso já lá vale a pena ir. Destaco a cena seguinte:

(Entra um cliente)
Boa tarde Sr Vitor é o costume?

Sr Vitor- Sim sim, é o costume e um penalty tinto que o árbitro mandou repetir... O guarda-redes mexeu-se.

Anos e anos de cultura tasqueira estão aqui presentes! Frases, ideais e lições de vida... mas passemos á bifana.


Feito o pedido, a bifana saiu na hora. E que bifana, servida em dose generosa e a acompanhar uma fresca mini preta... claro está!


A bifana é bem apaladada o pão é bem melhor que o da adega dos lombinhos, e a quantidade de carne também é maior. É uma óptima alternativa à adega dos lombinhos nesta parte da cidade. Sítio a visitar e revisitar várias vezes durante o mês :D

A mini parece ter outro sabor na tasca do fonseca!!!

Morada: Rua de Direita de Palma, nº3.


Preço: Preço de Tasca. $$ numa escala de $ a $$$$$.

Igualzinho ao preço da adega dos lombinhos, ou seja bifana+mini preta = 2,80 euros

Espaço: Onde ainda não se dizem asneiras com muita frequência. **** numa escala de * a *****.

Menos hardcore que a adega dos lombinhos, mas no mesmo ideal. Aqui ainda se pode arriscar a trazer algumas raparigas, pois o espaço está limpo, as casas de banho são diferenciadas, e ainda não é proclamada muita ordinarice :D

Classificação Final:

Nuno Lourenço (8,5 estrelas)

Ricardo Lourenço (8 estrelas)